sábado, 1 de março de 2014

De volta a Botuverá

Cinco anos depois, voltamos a Botuverá, para comemorar nossos oito anos juntos. Com duas missões: testar o novo carro, e fugir do agito do carnaval. Deu certo!



Ver Botuverá num mapa maior


Botuverá é uma pequena cidade catarinense encravada na Serra do Itajaí. A apenas 150 km de Florianópolis, é famosa pelas suas belas grutas, eculpidas ao longo de milhares de anos. Mas também abriga o Recanto Feliz, um enorme e concorrido sítio de lazer. É para lá que fomos.

Para chegar até lá, basta seguir pela BR-101 até Tijucas, e dalí rumar pela SC 470. passando por Canelinha até São João Batista. Se você tiver tempo, pode fazer um desvio e passar por Nova Trento, para visitar o Santuário da Madre Santa Paulina. A partir daí, basta seguir pela SC-108 e depois SC-406 até Botuverá.

O caminho até lá é todo pavimentado, com algumas partes de pedra. A partir de Botuverá, até o Recanto Feliz, são aproximadamente 9 km de terra. A estrada é boa e acessível para carros pequenos, mas requer atenção por ser estreita e beirando os morros.

O primeiro teste foi para o carro que substituiu a mítica Citroen Berlingo: uma Blazer Executive V6 4x4, comprada para enfrentar as longas expedições que planejamos e que às vezes até saem do papel!



E a nova companheira de viagem se saiu muito bem na primeira prova. Força suficiente para as subidas, e economia na estrada, rodando com GNV: 12.8 km/m³ de gás, a uma média de 90 km/h.

O Recanto Feliz fica logo depois de uma descida íngreme, escondido em um vale. Logo na entrada já se tem uma vista panorâmica do sítio: Um grande galpão na entrada é o restaurante, onde funciona o restaurante e uma área de lazer, com mesas de sinuca.


O local não cobra entrada. É praticamente um parque municipal. Durante o dia, principalmente aos fins de semana, os moradores da região vão lá aproveitar a cascata, o rio e os açudes (vimos gente pescando). A noite é mais tranquila.

A estrutura conta com 11 cabanas, que abrigam desde um casal, até uma turma com mais de 15 pessoas, como já experimentamos pessoalmente :-) Mas nada de luxo. São chalés rústicos, com banheiro, cozinha e churrasqueira. É necessário levar roupa de cama para aproveitá-los. Pagaríamos R$ 80,00 a diária para o casal. Um preço justo. Seria ótimo... se não estivessem todos lotados.


Foi então que entrou em ação o plano "B". A barraca! A última tentativa tinha sido frustrada porque esquecemos metade da barraca em casa. Desta vez estávamos preparados para uma eventualidade. E deu certo. Pagamos R$ 40,00 a diária de camping para os dois.

A área de camping é simples. Conta com três churrasqueiras, e espaço para as barracas em torno de uma área que vira campo de futebol. Ou vôlei.



Local escolhido, montamos nossa pequena Capri Iglu em alguns minutos. Tivemos apenas a vizinhança de mais um casal com uma criança (e um cachorro). Tranquilidade completa na área de camping, só atrapalhada por alguns festeiros nas cabanas. Afinal, era carnaval. Mesmo assim, dormimos tranquilamente, observando as estrelas.


Para quem fica no camping, os banheiros ficam um pouco longe. Do outro lado do riacho que corta o sítio. Separados por sexo, cada lado conta com um chuveiro elétrico, um sanitário e uma pia. É realmente pouco, mas nunca vimos mais do que duas barracas lá. E pelo menos são limpos.

O resto foi aproveitar o local. Não há sinal de celular nem wi-fi. Então, a diversão está em aproveitar o que a natureza oferece. E aí se destaca a belíssima cascata, com duas quedas, que dá origem ao rio e às "piscinas" naturais.






Passamos um fim de semana por lá, e o roteiro já virou plano de fuga para o stress da cidade. De barraca, é claro!





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